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Arquitetos: MADhel, MARMOLBRAVO
- Área: 13267 m²
- Ano: 2023
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Fotografias:Jose Hevia
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Fabricantes: Baumit, Parklex Prodema, Technal
Descrição enviada pela equipe de projeto. O SFJ6 é um projeto com 102 unidades habitacionais concebido para se adaptar à complexidade da cidade, resolvendo diversos problemas urbanos e criando espaços públicos de qualidade em seu entorno. O edifício se integra à cidade como um volume dobrado que abraça as diversas edificações existentes, cuidando especialmente das áreas de contato e adaptando seu térreo à topografia complexa do local para gerar os maiores pontos de contato com a cidade e revitalizar o espaço público. A dobra de sua fachada, a variação de alturas e o recuo das duas últimas plantas proporcionam diversidade urbana. Além disso, pela unificação das aberturas das janelas, percebidas como maiores do que realmente são, reduz-se a escala perceptual do conjunto, alcançando uma escala mais amigável.
O edifício tem entre 5 e 8 pavimentos, com 4 pátios situados ao lado dos pátios das edificações existentes. Essa decisão de projeto gera pátios internos amplos, que duplicam seu tamanho ao se unirem aos dos edifícios vizinhos. Cada pátio constitui um acesso independente com sua própria entrada externa e seu próprio núcleo de comunicação vertical, embora estejam conectados no pavimento de estacionamento. Cada pátio possui sua atmosfera particular, realçada pelas cores ocres de suas fachadas em contraste com a abundante vegetação do paisagismo do projeto, que contribui para criar um microclima no centro da cidade. A solução da planta das 102 unidades habitacionais é condicionada pela busca de ventilação cruzada e pela vontade de proporcionar a cada residência vistas para a rua a partir de sua área diurna. O uso comercial do térreo em ambas as extremidades do edifício busca melhorar as condições urbanas do entorno, introduzindo comércio e, portanto, atividade nos espaços públicos ao redor. Urbanamente, são criados novos espaços públicos, como a nova rua para pedestres e a praça escalonada ao sul do projeto.
O edifício possui entre dois e três subsolos para abrigar os estacionamentos necessários, iluminados naturalmente por grandes aberturas voltadas para os pátios. O edifício é projetado como um edifício de baixo consumo de energia. A redução da demanda é alcançada por meio de estratégias passivas, como ventilação cruzada e o design de um invólucro térmico de alto desempenho. Além disso, conta com sistemas de recuperação de calor e o Distric Heating do ECOBARRIO para água quente sanitária e aquecimento, como sistemas ativos, em combinação. Por fim, como contribuição de fontes renováveis, conta-se com aerotermia apoiada por painéis fotovoltaicos, garantindo que o conjunto obtenha uma classificação energética A.
